segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Setor hoteleiro recebe incentivo para Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas

Em parceria com o Ministério do Turismo (MTur), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, em dois de fevereiro deste ano, um programa para facilitar projetos de reforma e construção da rede hoteleira nas cidades que sediarão a Copa do Mundo em 2014. O Rio de Janeiro será um dos grandes beneficiados com a iniciativa, porque também será sede das Olimpíadas de 2016.
O diretor-superintendente do Sebrae/RJ, Sergio Malta, esteve na reunião representando o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto. Segundo o diretor da área de Inclusão Social do BNDES, Elvio Gaspar, o setor não estava preparado para receber a grande demanda dos eventos esportivos mundiais.
- Por isso fomos procurados para desenvolver um projeto para que o trade possa melhorar sua infraestrutura, prevendo prazos, amortização e facilidades. Buscamos, então, induzir este público a utilizar a eficiência energética e a sustentabilidade.
- Aumentamos os prazos de 6 a 8 anos para até 10 anos, nas reformas que envolvam eficiência energética. Os hotéis sustentáveis terão até 12 anos. Já os novos hotéis a serem construídos terão até 18 anos. São praticamente os maiores prazos do BNDES. É a contribuição efetiva para a renovação e modernização do parque hoteleiro no Brasil.
- Quanto às taxas de juros, são as segundas menores praticadas pelo banco no mercado. E as taxas de risco de crédito ao BNDES ou do agente financeiro estarão menores e fixas temporariamente em 4,5%. E, por fim, o piso de solicitação de projetos será de R$ 10 milhões. Mas, nas cidades sede, será de R$ 3,5 milhões – completou.
Segundo o ministro do Turismo, Luiz Carlos Barretto;
- Todos têm de levar em conta o mercado consumidor interno que já existe e no mínimo 20 milhões de novos turistas brasileiros. Apesar da crise, aumentamos em quase 15% os embarques domésticos. O programa pode representar mais de R$ 2 bilhões para a hotelaria, sem falar nos demais projetos do governo federal de infraestrutura (turística, aeroportuária, rodoviária), de mobilidade, de arenas esportivas e de qualificação de profissionais, como cursos de inglês e espanhol, entre outras ações. Os governos federal, estaduais e municipais mobilizam e aceleram o desenvolvimento desses projetos. E temos de aproveitar duas vantagens: o fato de o calendário dos eventos ser fixo (sempre ocorrem no meio do ano) e a estabilidade econômica brasileira. O país tem uma imagem positiva no exterior, com grande capacidade de atrair investimentos.
Barretto informou que as linhas tradicionais também terão vantagens.
- Mas é um avanço premiar um setor que se preocupa com a sustentabilidade e em deixar um legado não só para o turista, mas para os moradores das cidades beneficiadas.

Publicado por: Igor Ramos Leão Pernambuco

3 comentários:

  1. Sem dúvidas a copa do mundo vai alavancar o setor turístico e principalmente, o hoteleiro e também proporcionará uma melhor infra-estrutura para as cidades-sede dos jogos. Programas de investimentos já estão rolando pelo Brasil por conta deste evento.Em Recife temos com exemplo o projeto de melhoria do metrô e também a expansão de um dos hotéis do Grupo Pontes.
    Sem dúvidas, não so o turismo, mas as demais áreas crescerão e muito com a chegada deste evento e dos investimentos a partir dele.

    Débora R. Linhares

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  2. Acredito que sem essa "forcinha" o país realmente não teria condições de sediar eventos de tamanho porte como a copa e as olimpíadas. Sorte a economia brasileira está em alta, o que facilita [e muito] investimentos financeiros de empresários e instituições extrangeiras.

    Diandra

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  3. A Copa do Mundo tem que ser vista com benefícios permanentes para as cidades cedes.
    A parte principal da Copa 2014 vem depois que ela acaba, com toda a infraestrutura que fica, não só para o turismo, mas para a propria população!

    Natália Avani da Silva

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